Congresso dos EUA Aprova Fundos Para Extensão da Permanência da ISS no Espaço Até 2030 – صحيفة الصوت
Olá leitores e leitoras do BS!

 

Segue abaixo uma notícia publicada dia (29/07) no
site “Canaltech”, destacando que o Congresso dos EUA aprovou fundos para a
extensão da ISS no espaço até 2030.

 

Pois é amigos leitores e leitoras, parece que se depender
dos americanos, a ISS irá permanecer em órbita até 2030. No
entanto mesmo que os Canadenses, Europeus, Japoneses, e Russos concordem
com essa extensão, se a mesma não for conduzida com eficiência em paralelo com
as outras iniciativas já planejadas de estações espaciais (comercias e ou não), essa extensão
poderá trazer ainda mais atrasos ao avanço humano no espaço, e ao mesmo tempo beneficiar
a China e o seu Programa Espacial que tem planos muito bem definidos para os próximos
anos. 

 

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Congresso dos EUA Aprova Fundos Para Extensão da ISS Até 2030 

 

Por Rafael Rigues 

29 de Julho de
2022 às 11h45
 

 

Fonte: NASA/Roscosmos

O congresso dos EUA aprovou nesta quinta-feira (28) um
conjunto de medidas que irá garantir o funcionamento da Estação Espacial Internacional (ISS) até 2030. Batizado de
“CHIPS Act”, o pacote foi criado para incentivar a produção de
semicondutores (como chips de computador) nos EUA, mas também contém uma
autorização para a liberação de recursos para a NASA.

 

Já aprovado na Câmara de Deputados e no Senado dos EUA, o
CHIPS Act ainda precisa da assinatura do Presidente dos Estados Unidos, Joe
Biden, para que entre em vigor. Ainda assim, já é comemorado por Bill Nelson,
administrador da NASA.

 

“Estou incrivelmente satisfeito que o Congresso
aprovou a Lei de Autorização da NASA de 2022 – a primeira autorização para
nossa agência em cinco anos. Isto demonstra o contínuo apoio bipartidário às
muitas missões da NASA, incluindo a nossa abordagem ‘da Lua à Marte’, bem como
a extensão da participação dos EUA na Estação Espacial Internacional até
2030”, disse.

 

“Com forte apoio da Administração Biden-Harris, bem
como esta autorização, a NASA continuará avançando nas descobertas científicas,
viabilizando a aviação sustentável, abordando as mudanças climáticas e muito
mais”, completou Nelson.

 

(Imagem NASA/Roscosmos)

Estação Espacial Internacional, fotografada pela
tripulação da Crew-2 durante seu retorno à Terra.

 

Vale lembrar que a NASA é apenas uma das participantes do
consórcio de países que opera a ISS, e que a cooperação de todos eles é
necessária para que a estação continue em funcionamento. E que a participação
de outro parceiro fundamental, a agência espacial russa (Roscosmos) está
sujeita à política internacional, especialmente após as inúmeras sanções
impostas à Rússia como consequência da invasão da Ucrânia.

 

Nesta semana, o país chamou a atenção após o diretor da
Roscosmos, Yuri Borisov, declarar à Vladimir Putin que os planos da agência
para deixar a ISS após 2024 estavam completos. Tudo isso sem
avisar o outro lado da parceria, os norte-americanos.

 

Depois, o diretor de voo da ISS na Roscosmos, Vladimir
Solovyov, disse que “não é bem assim“: “nós, obviamente, precisamos
continuar operando na ISS até criarmos uma estrutura mais ou menos tangível
para a ROSS. Precisamos levar em conta que se pararmos os voos tripulados por
vários anos, teremos dificuldade em restaurar o que já conseguimos”.

 

A ideia é que a estação espacial ROSS entre em operação
em 2028. Mas considerando que atrasos em qualquer programa espacial são comuns, é bem
provável que a Rússia continue operando na ISS até o fim da estação.

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